segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

TREINOS E MAIS ASSUNTOS POLÊMICOS

Tchê vou começar o blog com os treinos do final de semana e depois vou entrar em dois assuntos pra lá de polêmicos, to ficando mais chato que gilete caída no chão do banheiro, mais chato que isto só chinelo de gordo.

Treino longo de corrida sexta-feira



Treino de bike sábado



Treino de bike e transição (corri sem o Garmim – foram somente 6km) domingo à tarde



Bueno agora vai apertar a cincha e entrar no rebuliço dos temas polêmicos.

O primeiro foi o que me fez treinar domingo de tarde, apesar do tempo meio chuvoso na capital, gostaria muito de ficar para olha o MUNDIALITO DE TRIATHLON na TV, como vários já comentaram no FACE é uma prova feita para a televisão, o que obviamente é muito bom para o nosso esporte, trás divulgação e conhecimento. Porém o assunto polêmico é: DESEMPENHO DE NOSSAS ATLETAS e pior que isto, uma de nossas atletas foi desclassificada na 2ª etapa por tomar uma volta da líder – como prevê o regulamento, mas como se isto não bastasse ao ser entrevistada, alegou que o problema foi na transição ao colocar o capacete, ao pender a sapatilha, tchê que barbaridade, todos nós mortais sabemos que o triátlon é NATAÇÃO+CICLISMO+CORRIDA+TRANSIÇÃO, ou seja, tudo é treinável e em uma prova de visão nacional, internacional não podemos demonstrar tamanho amadorismo em uma parte tão importante quanto sair bem da água, pedalar ou correr bem. Onde esta nossos dirigentes para falar sobre este assunto, o que esta sendo feito para que nossos atletas não tenham estes problemas, e mais, antes de iniciar a transmissão o ESPORTE ESPETACULAR falava muito sobre o grande momento que é a transição.

Fica a dica, refletir sobre a transição no TRIATHLON.

O segundo tema tem mais haver com os triatletas gaúchos, tchê dia 11 de março acontece à prova LONGO DA CIDADE DE OSÓRIO, é um absurdo o valor das inscrições para um evento do porte desta prova, quem já fez PINHAL lembra bem como é a montagem de todo o aparato aos atletas.

Valores

Será que a FGTRI quer mais uma vez 30 atletas competindo, largando quatro em cada categoria, não sendo prestigiado por atletas de outros estados vizinhos. Sim sei que muitos irão alegar que o preço de provas fora do estado – Eixo RIO/SP é bem superior a isto, agora pensem bem a entrega do Kit, a estrutura para o atleta é outra, bem diferente. Todos nós sabemos que a estrutura da prova de Osório será a mesma que sempre foi em todas as provas da FGTRI, porque o valor tão alto, pelo que me consta o município também esta ajudando com a efetivação desta prova, porque não podemos trabalhar mais patrocínios para o evento, de marcas esportivas, de marcas de bebidas isotônicas, de lojas de suplementos. Não venham aqui me dizer que uma boa camiseta no kit não conta, pois isto é hipocrisia. Eu como atleta amador e pangaré assumido digo: tenho orgulho de andar com as camisetas de provas que realizo, seja de corrida, de triátlon, pois cada uma delas significou uma vitória pessoal, certa feita uma triatleta de elite me disse:
EU NÃO USO CAMISETAS DE EVENTOS, bueno pode até não usar, mas creio hoje pode não usar, mas quando começou como uma panga, pois todos já foram paga um dia, ninguém nasce ELITE, usou e admirou a conquista que teve.

Fica a dica, FGTRI porque o alto valor de inscrições para uma prova deste porte.

Olha tchê o triátlon no Sul tá mais difícil que nadar de poncho e dormir de espora sem rasgar lençol.

6 comentários:

  1. Deco,
    Realmente nada justifica a prova individual do longa distancia custar R$ 180 e o sprint custar R$70 sendo que a diferenca eh apenas o tempo e distancias. Basta olhar a participacao do longo em Pinhal em 2011. Pifea. Porque nao fazer um custo mais acessivel? E o revezamento entao? R$ 270 ! ! ! ! Eh absurdo. Faz qquer atleta desistir de praticar este esporte (ou pelo menos de competir).

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  2. Uma competição de triathlon que quer usar o termo de "mundial" (ou mundialito) e não tem nenhum representante da Oceania e Europa... precisa dizer algo mais? Ou eles escolhem a nata nacional pra competir contra os zé-ninguém da Colômbia, ou colocam atletas que não conseguem nem encaixar uma sapatilha na transição. A escolha dos atletas nacionais e dos estrangeiros é toatlmente nebulosa. A única coisa de bom nesse fast triatlo é realmente a exposição do nosso esporte, apesar de causar a confusão de que "aquilo" é triathlon.

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  3. Dae Deco, tenho comentado com o pessoal aqui do litoral, sobre esses valores de Osório também, absurdo... sem contar que a medalha da colocação na categoria é a mesma da participação, ou seja, não diz nada, não confirma a colocação em que você ficou, nem que seja o 5º lugar...
    Pelo jeito cada prova vai ter menos participantes. Abraço!!
    Jaderson

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  4. Pois é Deco, eu fiz Pinhal em 2011 e realmente foi mediocre, pois poucos atletas fizeram a prova.

    A Lagoa do Peixoto em Osório é um belo local para a pratica do do triatlo, mas realmente o valor é indecente se comparado com a estrutura que a prova terá.

    Mas enfim, como a quantidade de provas aqui no RS está cada vez menor, nós acabando fazendo mesmo assim.

    Abraço.

    Rafael Helm.

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  5. Acredito que o alto custo da inscrição se justifique pelo pagamento dos professores/funcionários que organizam a prova...uma prova de sprint custa menos porque a "hora trabalhada" é menor...
    E quanto ao Mundialito, acredito que a CBTri/Globo envia os convites as confederações a fim de tornar a prova "mais fácil" pros brasileiros e estes chegarem na frente, obtendo assim maior audiência...
    Lembrando que a menina que não conseguiu calçar a sapatilha tem apenas 1,5 anos de triathlon...

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  6. Sou de fora mas vou me meter no assunto. Eu pago muito caro pelas provas que eu participo e acho justo pois o retorno sempre é válido. Por exemplo: um bom kit, uma ótima organização, respeito pela segurança dos atletas, fiscais de prova treinados regularmente, etc. A respeito da medíocre participação das triatletas naquela prova daquela tv é o seguinte: No Brasil NÃO EXISTE RENOVAÇÃO NO TRIATLO, especialmente no feminino. Me corrijam se eu estou mal informado, mas desde a época do trio Ohata, Soldan e Moreno (continua bem ainda mas não por muito tempo, infelizmente), não apareceu mais ninguém do mesmo nível. Isso mesmo NINGUËM!!! Nadar bem e pedalar no pelotão não funciona mais no mundo da ITU! Eu não sei e não vi a menina que perdeu a sapatilha mas eu só sei que eu concordo com um dos comentários acima, transição tem que ser treinada, especialmente para uma prova rápida. Não tem nada a ver com o tempo de triatlo, tem a ver com o número de vezes que se treina como fazer, e é por isso que tem triatleta que depois de 5, 10 anos ainda comete o mesmo erro, porque subestima a transição. Uma transição eficiente pode não fazer o atleta vencer a prova mas com certeza pode significar uma derrota (ou levar uma volta!)

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